Disse-me o cego
na estrada,
Sem
nenhum constrangimento,
Como
vocês são cegos.
Que
andar à beira do abismo
Sem
ao menos chorar e lamentar?
É
difícil, mas que a luz do
Eterno
brilha e não ofusca,
Na
luz não à remendo, a
Luz
espanta tudo aquilo
Que
é sombrio, expulsa o tormento...
Ele andava pelo mundo,
À
beira dos precipícios,
Funâmbulo
e equilibrista
Da
morte e dos perigos,
Com
os ventos sentia o
Refresco
e o amargo de uma
Pessoa
perdida, e o sol,
Era
a luz que iluminava seu
Caminho,
mas o homem chorava,
Lamentava
porque andava sozinho.
O profeta caminhava
Agarrando
os muros e o chão,
O
chão, é o chão da vida,
Os
muros é o apoio dos mundos.
Pisando
a sombra do cego
E
as palavras que dizia.
Ouvia,
e se enchia de alegria,
Chorava,
mas estava assombrado
Com
a alma cheia de alegria.
Se algum profeta caísse,
Com
toda a certeza, o cego
Rápido
o levantaria, não porquê
Ele
sabia, mas sim porque ele
O
sentia, o ouvia, e não adivinha,
Mas
o amaria, porque no chão
Dá
vida ele encontrará, alguém
Que
não o excluía.
O homem que tinha vista
Nada
sabia, porque ele
Não
sentia. Seu coração
Era
cego, sua alma não sabia,
Mas
o cego que nada enxergava
Sabia,
lá do fundo do seu íntimo sabia.
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