Aqui está minha
ilusão, numerosas e tão clara como as areias do mar:
Passa
um vento dedicados faz seus desenhos, em seus redemoinhos,
Ouvia-se
alguns tormentos e lamentos.
Ouço uma voz, é a concha vazia: gritava nas minhas orelhinhas,
Era
o eco da solidão, curtindo o seu próprio lamento, em pleno verão.
Então a danada da solidão se aperreio:
Logo
gritava pela dona dor, este coral
Quebrado
e abandonado,
Era
teimosa: sobrevivia ao seu patético momento,
E
se angustiava com seu próprio veneno...
Aqui está minha herança, este mar solitário,
Que
de um lado é amor e, do outro esquecimento.
Poderia
até ser um momento, mas o mar é
Grande
e outras chances o destino nos proporcionou,
Só
não podemos deixar que venha a dona dor.
Pois
a solidão no mar solitário já se afogou.
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