Dize-me tu, denominação dura,
Onde
nenhum rebanho apascenta,
De
que lado na terra escura
Pode
brilhar o sol da sua face,
Aos
remendos e sem respeito entrelace.
Dize-me
tu, púlpitos finos,
Onde
nenhum pássaro livre pode cantar,
Em
que caverna fechada isolada, nada fala.
Seu
silêncio incomoda os ouvintes,
Nada
fala, tudo o que sabe, mas se cala.
Dize-me
tu, ó céu deserto,
Dize-me
tu se é muito tarde ainda,
A
porta da gaiola está aberta,
Mas
os pássaros pensam que voa é pecado.
Eles
pensam que a Vida é longe,
E
o medo, paralisa suas asas,
Nada
cantam, pois nada ouvem.
Tudo
o que eles fizeram, e tudo
É
feito de acabar-se! Seja livre,
E
não tenham medo de voar.
Levante
e ande, a sua fé
Te
curou, mas vá, e,
Faça
de tudo para que não
Venha
mais pecar contra
aquEle
que nos amou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário