O que eu percebo é que absolutamente nada nessa vida é
definitivo...
Podemos compreender a inutilidade do orgulho
facilmente depois de um tempo de meditação, sentados, pensativos como
espectador da vida.
E o palco é o mundo, e nele observamos tudo, a tolice
das disputas de um querer ser melhor do que o outro, a estupidez de querer ser
ganancioso e a incoerência das tolas magoas...
A maioria das coisas que criamos nesse nosso planeta
terra, são apenas ilusões motivadoras a nos aprisionar a cada dia que passa. A
maioria de nossas criações nos adoeceram.
Nós que as criamos, desse modo não podemos culpar a
Deus por causa de nossas mágoas, logo que a maioria delas é motivada pela
criação de nossas ilusões.
O real para mim é a chuva quando me toca e me molha,
eu a sinto. É o sol quando me aquece, e as vezes me castiga com o seu calor. É
o vento que me toca e me arrepia. São as pessoas que conhecem a minha
imperfeição e mesmo assim ainda continuam a me amar. É Deus por a cada dia que
passa me beneficiar a cada segundo com respiração, mesmo Ele sabendo que eu
fumo e me destruo com uma ilusória criação nossa, o cigarro.
O real para mim não é uma nota que significa dois
reais, vinte ou duzentos mil real. Esse real é fruto da criação humana e também
nos adoece, e nos escraviza, de modo que até matam e destroem povos e nações
por causa dele... O real para mim é o amor que transcende e me dá liberdade de
nunca ser escravo das coisas que os homens criarão.
Apenas quero sentir e aproveitar as coisas que o
Criador criou. Dito isto, Deus não é uma ilusão criada pela criação, mais a
criação se iludem com suas coisas criadas.
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