quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

De amor eu não morro

A poesia não precisa sempre ser rimada,
É um alto falante com palavras sussurradas.
Ai de mim se não fosse a poesia....            
Que me ensina e ao mesmo tempo me fascina.
Essa poesia que me alivia outrora
Traz a dor que me agonia.

Dane-se, eu a amei. Mas ela não deu valor.
Agora apareceu outra e me conquistou!
Roubou o meu coração a mão armada,
Sim, a pretinha me trouxe flores para
A minha primavera ensolarada. E você
Meu amor me deixou! Como você
Pode fazer isso, agora eu cultivarei as
Flores da pretinha em minhas mãos,
Cuidarei dela, já você! Merece o meu desprezo.
Seu jardim em meu coração morreu....
E a culpada foi você.

Já não sinto mais a dor da paixão....
Calejado fiquei pela minha disposição.
Sou intenso em tudo que eu faço.
Se eu amo.... Eu amo. Se eu odeio.... Eu me maltrato.
Por isso não tenho ódio de ti,
Apenas te esqueço e prossigo sem cair.

Já até tiver amor por ti,
Hoje em dia não consigo mais te olhar assim.
Vou amar aquela pretinha. Você foi embora,
Nem olhou para traz, e eu também seguir
A minha vida com o destino que me faz.
Já não sofro por amor.... Até porque a paixão
Desabrochou, uma nova flor que
Me deu o devido valor. Ela me inspira e ao mesmo
Tempo me silencia; ela me beija e ao mesmo
Tempo não respira, o tempo para e o relógio
Silencia, não se escuta mais o tic-tac,
Hoje estou convencido; de amor eu não morro.

Com você eu não quero mais passar nem uma tarde de novo.


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