domingo, 7 de maio de 2017

Aquela Bela

 Quem sou eu no meio de vós?
Quem são vós no meio de nós?
Talvez essas duas perguntas definam
Quem somos nós, e quem está
No meio de nós...

Na poesia eu escrevo para vós,
Na reflexão, eu penso por nós.
Faço isso por amor; quando
Paro e escrevo sou invadido
Por um amor que sempre me
Impulsiona a escrever o seu valor.

Então eu escrevo sobre o amor,
Escrevo sobre o terror, e também
Sobre o nosso calor; calorosamente
Apaixonados dou vida aos meus
Sentimentos e os transmito
Emocionado, ouvindo uma melodia
Que traz sintonia, minha alma
Fala e o meu coração expressa o que
Me alivia e agonia,
Meus dedos escrevem aquilo
Que minha mente interpreta
Seria apenas sorte minha?

No entanto o que eu amo na poesia
É poder escrever sobre aquela bela,
Sua pele negra me enlouquece e
Automaticamente me congela...
Sou possuído por um desejo
Incontrolável, que louco tudo isso,
Apenas sinto ao seu lado.

Depois de experimentar vários amores
Hoje estou convencido do seu
Belo sorriso doce, seu olhar é
Impenetrável, seus cabelos são
Aqueles fios cacheados, o seu
Corpo parece-me com os astros,
Que bela é essa negra,
E como ela me congela.

Como explicar o inexplicável,
Eu vejo ela e fico com o olhar
Profundo, silenciado...
Há! Como eu queria dizer pra
Ela, o quanto ela me congela,
O quanto seu olhar me alucina,
E o quanto eu a desejo em meu
Quarto...
Na minha cama a satisfaria de todos
Os lados com todo o jeito, e
Sem dúvidas sem barreiras com a
Loucura de um casal apaixonado.

Vem! Pretinha linda para minha cama,
Não demore, pois, o vinho pode esquentar.
A lareira está acesa, arrumei tudo para
Poder nos amar a noite inteira.


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