quinta-feira, 31 de março de 2016

E DEUS CUROU AQUELA NAÇÃO PAGÃ DIANTE DA IGNORÂNCIA DE NÃO SABER O SEU NOME

Vocês podem me perguntar; quando duas pessoas se juntam para falar da vida, isso se "constitui" uma igreja ou não? Necessariamente Jesus precisa aparecer na conversa para que isso se constitua como uma reunião em nome dEle? Como bem deixou claro minha maninha Lilian Correia — "a origem da Igreja está no relacionamento ao ajuntamento. E o ser Igreja se dá em grupo. Ser templo que é individual. Digo isso não pela questão do nome e sim pela própria religião. Por exemplo, existem pessoas que acham que oração para ter validade tem que falar "em nome de Jesus" no final, e outros, mesmo fora do sistema, acham que um encontro de Igreja (pessoas) só se dá se houver uma centralização do nome Jesus. Mas, se o temos como modelo de vida, o fato de falar dela sem citar o nome não constitui Igreja? Digo isso no sentido de provocar essa indagação." Eu, todavia, acredito que àqueles que tem acesso a informação do Evangelho de modo redatorial em suas mãos é primordial clamar o nome dEle, os ensinos dEle, em nossas reuniões e conversas sobre a vida. Nós que temos esse privilégio de ter a informação de Cristo. E nem vou entrar no mérito da pergunta de muitos; mais o nome dEle não é Jesus? Se o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Yeshua, seja lá como alguns chamam Ele, se é que vocês entendem o que está escrito, que o Pai dEle procura os que o adoram em espirito em verdade, não for o Deus-Único-Deus, eu prefiro ser um ateu crente que não existe nenhum Deus além daquEle que foi manifestado na revelação histórica de Jesus Cristo. Também por outro lado existe aqueles que já carregam a informação sem ao menos sabe-la nomear. Deus sempre dá um jeito de se revelar a aqueles que o temem, Cornélio é apenas um exemplo de milhões de pessoas que passam pelo mesmo processo pelo mundão aí à fora. A muitos que falam sobre a vida é vivem a vida de modo ensinado por Cristo e nem sabe.... E também a aqueles que sabem e não vivem e não demonstram o espírito daquelas palavras. Por um lado, a muitos que chamam suas reuniões de Igreja, mas não vivem como tal, por outro a muitos que nunca passaram pelas suas mentes que era uma Igreja ambulante, e vivem como tal. Se o meu modo de vida revela aos homens o significado de ser Igreja assim como Jesus falou que era para ser automaticamente nos reconhecerão como Igreja sem precisar sair por aí afirmando que eu sou. Se eu oro em espírito e em verdade levando em consideração a complexidade qual nome Divino clamo? O Eterno não me ouvirá porventura? Ora claro que sim. Deus É Deus. E Ele sabe que não a outros deuses diante dEle. Paulo escrevendo aos corintos afirma algo que eu também creio de todo meu coração. — Vós mesmos tendes demonstrado que sois uma carta de Cristo, resultante de nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos! 2 Coríntios 3:3 — No dia em que Deus, manifestar as intenções dos corações. Então, nesse momento, cada pessoa receberá de Deus a sua recompensa. Um exemplo histórico Epimênides e os atenienses, nem si quer sabiam o nome do qual Paulo apresentou a eles depois de alguns séculos a frente. Epimênides rogou para que Deus tirasse uma praga que estava assolando os atenienses; "ó, tu, deus desconhecido! Contempla a praga que aflige esta cidade! E se de fato tens compaixão para perdoar-nos e ajudar-nos, observa este rebanho de ovelhas! Revela tua disposição para responder, eu peço, fazendo com que qualquer ovelha que te agrade deite na relva em vez de pastar. Escolha as brancas se elas te agradarem; as pretas se te causarem prazer. As que escolheres serão sacrificadas a ti - reconhecendo nossa lamentável ignorância do teu nome!" E Deus curou aquela nação pagã diante da ignorância de não saber o seu nome, sem ao menos saber nomeá-lo. Certo dia, dois anciãos que se lembravam da importância dos altares pararam diante deles a caminho do conselho. Apoiados em seus bordões eles contemplaram pensativos as relíquias ocultas por trepadeiras. Um dos anciãos retirou um pouco do musgo e leu a antiga inscrição encoberta por ele: " 'Agnosto theo'. Demas - você se lembra?" "Como poderia esquecer?" Respondeu Demas. "Eu era o membro jovem do conselho que ficou acordado a noite inteira para certificar-me de que o rebanho, as pedras, a argamassa e os pedreiros estariam prontos ao nascer do sol!" "E eu", replicou o outro ancião, "era aquele outro membro jovem e ansioso que sugeriu que fosse gravado em cada altar o nome de algum deus! Que tolice". Ele fez uma pausa, mergulhado em seus pensamentos, acrescentando a seguir: "Demas, você talvez me considere sacrílego, mas não posso deixar de sentir que se o "Deus desconhecido" de Epimênides se revelasse abertamente a nós, logo deixaríamos de lado todos os outros!" O ancião barbudo balançou o bordão com certo desprezo na direção dos ídolos surdos e mudos que, em fileira após fileira, cobriam a crista da acrópole, em número maior do que nunca antes. "Se Ele jamais vier a revelar-se", disse Demas pensativamente, "como nosso povo saberá que não é um estranho, mas um Deus que já participou dos problemas de nossa cidade?" "Acho que só existe um meio", replicou o primeiro ancião. "Devemos preservar pelo menos um desses altares como evidência para a posteridade. E a história de Epimênides deve, de alguma forma, ser mantida viva entre as nossas tradições." "Uma grande ideia a sua!" Entusiasmou-se Demas. "Olhe! Este ainda está em boas condições. Vamos empregar pedreiros para pô-lo e amanhã lembraremos todo o conselho dessa antiga vitória sobre a praga. Faremos passar uma moção para incluir a manutenção de pelo menos este altar entre as despesas perpétuas de nossa cidade!" Os dois anciãos apertaram-se as mãos para fechar o acordo e, de braços dados, seguiram caminho abaixo, batendo alegremente os bordões contra as pedras da Colina de Marte. Depois apareceu Paulo lá em Atos 17 dizendo a eles sobre o Deus Verdadeiro.



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